acho que todo mundo que consegue colocar o seu estilo no que quer que faça merece destaque. ontem vi o novo filme da Sofia Coppola,
Marie Antoinette, e nao vou entrar no mérito de comentar se ele é bom ou não. o que eu gostaria de destacar é que a diretora conseguiu, já em seu segundo filme, definir um estilo próprio e muito característico. tanto
marie quanto
lost in translation tem as mesmas características apesar se contarem histórias completamente diferentes: ambos são suaves, têm longas pausas, diálogos curtos mas profundos, close nos detalhes / nuances, atores e atrizes com falas mansas e o melhor, ótimas trilhas sonoras! no caso da trilha de
marie, adorei quando ela colocou a música
hong kong garden do siouxsie & the banshees pra tocar numa cena de baile de máscaras em pleno século XVIII.
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essa mistura de canções atuais x temas do passado, que já foi utilizada outras vezes como em
moulin rouge (o casting cantava de The Police até Nirvana, lembra?), me agrada profundamente. :-)
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